vim de lá
"Oh! deixa.te disso, ela precisa!"
Ainda hesitei entrar na carruagem…
Ainda hesitei entrar na carruagem…
Deixar todo um mundo que me inspira
E me abafa o desprazer, as loucuras de outra margem.
No entanto lá fui eu…
Relembrando o alecrim, o pássaro e as cortinas;
As fontes de águas cristais,
As vozes dos animais
E o cantar da cotovia.
Oh minha querida sobrinha!
Não sei como irei passar
Sem passar e sem cheirar.
Sem comer das árvores-mães
Comendo antes alemães
Que me levam ao que fui.
É pois…
O hospital que desconheço
(nunca cá tive assento por viver no paraíso;
Lá as curas são boas, de ervas e camomilas
De refrescos e perfumes.
Encantam não só a dor
Como a doença que desmaia com o prazer de outras ervas…)
(Não me julguem radical, sim o eu que agora escrever,
Apenas acho bonito cheirar o que não se deve.)
Agora, sobrinha outra, essa não tem juízo
E julga-se uma idolatra de um mundo
Que sem vergonha nos enrola como a serpente
Nos troncos da amargura
Da perdição e da vaidade;
Podia "vaidar.se" com flores
e com amoras maduras
Mas prefere apodrecidas….
Eu, alegre entre as flores (sim, aquelas que já disse amores!)
Sorrio e canto pra mim;
Para o mundo mais perfeito
Da chuva e dos orvalhos
Que me encantam a visão!
(oh pássaros do norte! Que se passa com vocês?
Levem.me de volta a casa
Não aguento este povo,
Esta escória de surdez…
Eles não ouvem as musas, as sobrinhas e as lusas
(uma ave, digo eu) –
Sim porque inventar é bom;
Variado como as frutas, as flores e as ramagens…
Porque não posso criar?
Há quem corte frutas para criar pratos
As flores para criar ramos e as folhagens vão também.
Acho é tudo mais nas campas
Do quem em belas camponesas, tão bonitas e tão tristonhas…
A tristeza é tão má flor
Que não só me traz a dor
Como traz mais sofrimento.
E dizem que vai aparecer (lá mais logo à chegada)
Ente rostos e semblantes;
Dizem caras facetadas… paisagens ténues e pálidas!)
Prometo apenas ficar nesse (P)porto conhecido
Até conseguir tratar
Uma sobrinha que tal
Se julga adoentada…
Inspiração não sei se vem… as paragens lá, eu sei,
Deixam sorrir para o céu.
Este aqui já não é meu, mas prometo ir cantá-lo.
Olha ali um armazém? Estou a chegar… uii que ar !
Artur
5 Comments:
Ainda hesitas em entrar na carruagem?
...
Oh! Deixa-te disso, eu preciso. :)
E depois admiras-te que te use como exemplo de bom gosto, criatividade e qualidade... Cada vez me surpreendo mais com o muito de ti que há ainda a descobrir!
(Às vezes, é preciso deixar a segurança do mundo que conhecemos para ir mais além. A carruagem, o comboio, a paisagem, o planeta são teus. Faz deles o que quiseres. Estão em boas mãos).
Beijo e muuiiita admiração.
A meu ver Artur é um persangem com um fascinio especial pela vida e pela natureza!conjugando sempr ambos de uma maneira especial,todas as coisas da vida,tanto as boas como as más,inspiram-se na natureza!
como knd diz k "A tristeza é tão má flor
Que não só me traz a dor
Como traz mais sofrimento.".
Tem tambem um lado cético, em relação à ciência como medicina! para ele a natureza, k ve como paraiso, tem td do k precisa!
Em geral vejo Artur como alguem n acredita na morte pois para ele vai sempre existir NATUREZA!
N sei se este é realment o k Artur keria pssar, mas nunca fui boa nisto! :s LOL
bjokx com carinho
A meu ver Artur é um persangem com um fascinio especial pela vida e pela natureza!conjugando sempr ambos de uma maneira especial,todas as coisas da vida,tanto as boas como as más,inspiram-se na natureza!
como knd diz k "A tristeza é tão má flor
Que não só me traz a dor
Como traz mais sofrimento.".
Tem tambem um lado cético, em relação à ciência como medicina! para ele a natureza, k ve como paraiso, tem td do k precisa!
Em geral vejo Artur como alguem n acredita na morte pois para ele vai sempre existir NATUREZA!
N sei se este é realment o k Artur keria pssar, mas nunca fui boa nisto! :s LOL
bjokx com carinho
Passei aqui, por curiosidade, e pasmei.
Os meus parabéns.
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