Thursday, October 18, 2007

oh verdes "ais" dos meus quintais!

Voltei. e assim fiquei.
Desci, caí, morri.
(quase...). chamaram-lhe "coma", e eu comi!

O hospital branco como o sal
tenta esconder o sujo dos
medicinos.
Parece que estudam e tal
mas depois para tratar tratam-nos (quase) mal.

[O que era bom era ver não o azul dos papéis mas o mas os pássaros no azul...]

Nada como um bom estatelar nas montanhas que deixei.
este Porto cá, nem sei, está preto ou é de mim?
as pessoas a correr e o tempo a tropeçar
Não sei como descrever estes rios de tristeza,
ninguém ri, niguém respira, ninguém dança nem balança
ninguém vê
ninguém.


se eu estivesse lá por campos
eu corria e florescia
como as borboletas, sim.

eu não sei se alguém diria
que as folhas e os animais, e outros seres vivos normais,
nos fariam sussurrar...

com medo que o equilibrio nos deixasse pendurados,
e o friosinho de felicidade (as borboletas, agora comidas!)
acabasse(m) por voar.

voltando às multidões mal-encaradas
concordam ou não com tais visões ?
uma flor em cada orelha e andava tudo cheirosinho!
e cheiinho
dos sorrinhos!

eu acho que só acordei (não pelo mau cheiro de Cacia, mas)
pelas cores que em mim tocaram!
Ainda não vos tinha mostrado o coração colorido!
as belas artes do corpo e o desenho dos meus sapatos.
Finalmente encontrei salvação
num porto de corrimão
que me ajuda a comentar a fadiga dos malucos.

eu só queria era as árvores sem cimentos nem prisões.
as árvores são aviões! caramba!
elas fazem-nos voar, elas fazem-nos sonhar....!
só temos de respirar!

sniff snif.

(deixem os outros cheiros.) as flores são bem mais belas
e amarelas.
e donzelas
e amarelas.
e...
e gosto delas!

gosto assim:

.

Artur